Saiba como escolher um bom ômega 3

Entenda como eles têm capacidade anti-inflamatória e a sua ingestão está ligada a uma diminuição do risco de doenças cardiovasculares entre outros benefícios.

 

 

 

 

 

 

 

Texto por: Caroll Martins

 

Ômega 3 são ácidos graxos essenciais que não podem ser sintetizados pelo corpo e devem ser ingeridos por meio da dieta ou de suplementos. São necessários para funções fisiológicas, incluindo transporte de oxigênio, armazenamento de energia, função da membrana celular e regulação da inflamação e proliferação celular. O ácido eicosapentaenóico (EPA) e o ácido docosahexaenóico (DHA) são atualmente considerados os mais bioativos das espécies e podem atuar diretamente como agentes antiinflamatórios. Eles têm capacidade anti-inflamatória e a sua ingestão está ligada a uma diminuição do risco de doenças cardiovasculares entre outros benefícios. 

 

Na suplementação eles estão presentes em concentrações maiores ou menores de EPA e DHA. Estudos mostram que a suplementação de ácidos graxos ômega-3 reduz o risco de eventos cardiovasculares e revascularização coronariana, independentemente do uso de estatinas. Esses resultados foram associados a maior ingestão de EPA. O uso de DHA e EPA atenua a inflamação do tecido adiposo, mas uma quantidade superior de EPA provoca uma melhora na inflamação do tecido adiposo e diminuição da resistência à insulina. 

Para mulheres na menopausa a ingestão dietética de ácidos graxos ômega-3, incluindo EPA e DHA é extremamente importante principalmente pelo fator pró inflamatório, cardiovascular e neurológico. Ensaios de intervenção dietética humana sugerem que a suplementação de óleo de peixe (EPA e DHA) pode diminuir a circunferência da cintura. A ação do EPA e do DHA de normalizar as concentrações plasmáticas de adiponectina parece ser em grande parte responsável pela sua ação sensibilizadora da insulina.

 

Há estudos na literatura que demonstram que o consumo de ômega 3 (principalmente DHA) está associado a um menor risco de desenvolver demência, principalmente doença de Alzheimer. Os ácidos graxos ômega 3 desempenham papel fundamental nas funções cerebrais, principalmente o ácido docosahexaenóico (DHA). No cérebro com a doença de Alzheimer, nas partes mais afetadas da doença (como o hipocampo), vários estudos têm apontado para quantidades menores de DHA.

 

Na gravidez o consumo adequado de ácidos graxos ômega-3 é de vital importância, pois são blocos de construção essenciais do cérebro fetal e da retina. Eles são essenciais para o crescimento e desenvolvimento feto-placentário. Os ácidos graxos maternos e seus metabólitos estão envolvidos em todas as fases da gravidez, apoiando o crescimento e desenvolvimento celular, a sinalização celular e modulando outros aspectos críticos dos processos estruturais e funcionais. As recomendações diárias de ômega 3 são de 1,6g/dia para homens e 1,1g/dia para mulheres em média.

 

Para escolher um bom ômega 3 é importante verificar a concentração dos componentes EPA e DHA. Um produto de qualidade apresenta no mínimo 60% de Ômega 3. Para avaliar é necessário olhar a quantidade de EPA e a quantidade de DHA que estão informadas na tabela nutricional do produto. Some essas 2 quantidades e divida pela gramagem total da porção também informada na tabela nutricional. Com essa conta você obtém o percentual dos ácidos graxos que são importantes. Os ômegas da elemento Puro apresentam valores acima da média do mercado com 70% de EPA+DHA podendo escolher uma concentração maior de EPA (OMEGADOP CARDIO) ou de DHA (OMEGADOP NEURO). Outro ponto importante na escolha do ômega 3 é que a embalagem não pode ser transparente ou passar luz. O produto também deve informar no rótulo se possui certificação de pureza. Seguindo esses passos você consegue escolher um bom Ômega 3 e usufruir dos benefícios.

 

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